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Hortoterapia: a jardinagem como estratégia de promoção da saúde

Os benefícios da jardinagem e da horticultura

 

Cuidar de plantas e flores em algum espaço ao ar livre é uma atividade acessível e barata, capaz de trazer benefícios diretos e indiretos à saúde.

Além de estimular a criatividade e a memória visual, a jardinagem melhora a atividade motora e tem um efeito ao mesmo tempo motivador e relaxante.

Por isso mesmo ela é indicada tanto para a manutenção da saúde em idosos quanto para o tratamento de dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais ou neurológicos.

Entre os beneficiados pela hortoterapia estão pacientes com depressão, autismo, ansiedade, mal de Alzheimer e síndrome de Down.

A prática da jardinagem e da horticultura também é indicada para pessoas saudáveis de todas as idades como auxiliar na prevenção do estresse, depressão e sedentarismo.

Confira a seguir os benefícios da hortoterapia na área de saúde:

Benefícios cognitivos da hortoterapia

 

  • Melhora o funcionamento cognitivo
  • Melhora a concentração
  • Estimula a memória
  • Melhora o cumprimento de metas
  • Aumenta a capacidade de atenção
Benefícios psicológicos da hortoterapia

 

  • Melhora a qualidade de vida
  • Aumentaa a autoestima
  • Melhora a sensação de bem-estar
  • Reduz o estresse
  • Melhora o humor
  • Diminui a ansiedade
  • Alivia a depressão
  • Aumenta o autocontrole
  • Melhora o senso de valor pessoal
  • Aumenta a sensação de calma e relaxamento
  • Aumenta a sensação de estabilidade
  • Melhora a satisfação pessoal
Benefícios sociais da hortoterapia

 

  • Proporciona integração social
  • Aumenta a interação social
  • Proporciona padrões mais saudáveis de funcionamento social
  • Melhora a coesão de grupos e equipes
Benefícios físicos da hortoterapia

 

  • Melhora a imunidade
  • Diminui o estresse
  • Reduz a frequência cardíaca
  • Promove a atividade física
  • Melhora habilidades motoras finas e grossas
  • Melhora a coordenação olho-mão
Hortoterapia passiva e ativa

 

Dependendo da forma de engajamento do beneficiário com a atividade, a prática da hortoterapia pode ser considerada passiva ou ativa.

A hortoterapia passiva consiste em contemplar a natureza, passando alguns minutos sentado próximo a um jardim, horta ou pomar. É indicada principalmente para pacientes em cadeira de rodas ou com doenças degenerativas que impedem uma participação mais ativa.

A hortoterapia ativa, por sua vez, se caracteriza pelo envolvimento direto no processo de criação, organização e manutenção de um espaço verde. Esta é a modalidade mais presente nos projetos de horticultura e jardins terapêuticos.

Cuidar de uma horta ou jardim é uma forma de se sentir útil e produtivo, o que contribui para melhorar a autoestima e a qualidade de vida de maneira geral.

Além disso, a jardinagem pode funcionar como uma terapia ocupacional e social, contribuindo para a inclusão e reinserção social de alguns tipos de pacientes.

A horta como ambiente terapêutico

 

No artigo Hortas comunitárias como atividade promotora de saúde: uma experiência em Unidades Básicas de Saúde, um grupo de pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da USP define a horta como um “lugar de encontro” capaz de propiciar uma nova relação com a unidade de saúde.

Com base em um estudo qualitativo sobre a experiência de hortas comunitárias no município de Embu das Artes (SP), as pesquisadoras identificaram alguns benefícios práticos dessa atividade na saúde das populações atingidas.

Entre eles, destacam-se uma elevação da autoestima e do autocuidado, um maior entusiasmo pela participação, relatos sobre a melhora das condições de saúde, revisão de valores em relação à alimentação e a aquisição de uma nova visão da saúde.

O artigo observa ainda que a prática das hortas mostrou-se uma estratégia complementar ao tratamento de doenças crônicas. Veja o que dizem suas autoras:

Na medida em que promove a melhoria da saúde e a qualidade de vida, o fortalecimento da prática do cultivo de hortas nas UBS, em bases agroecológicas, pode ser um elemento fundamental para promover hábitos de vida saudáveis com relação à alimentação e à atividade física, como ações de prevenção às doenças crônicas.

Vale a pena ler o artigo. Mesmo que as experiências relatadas no artigo estejam relacionadas à rede pública de saúde, o conteúdo pode ser muito útil para quem busca informações sobre medicina preventiva.

Formas de aplicação da hortoterapia

 

Dependendo do objetivo terapêutico e do público envolvido, pode desenvolver diferentes ações relacionadas à hortoterapia.

Pode se constituir programas voltados exclusivamente para a horticultura ou fazer parte de programas mais abrangentes como, por exemplo, aqueles envolvendo cuidados com idosos ou a promoção da saúde mental.

De acordo com as diretrizes da Associação Norte-americana de Hortoterapia (ANH), podemos classificar essas iniciativas da seguinte forma:

Terapia horticultural

 

Esta modalidade de hortoterapia pressupõe o envolvimento do beneficiário em atividades facilitadas por um terapeuta treinado para alcançar objetivos de tratamento específicos e documentados.

Trata-se de um processo ativo, que deve ocorrer dentro de um plano de tratamento estabelecido, em que o próprio processo é considerado uma atividade terapêutica e não seu produto final.

Horticultura terapêutica

 

A horticultura terapêutica é um processo que utiliza plantas e atividades relacionadas a plantas que propiciam uma melhoria no bem-estar do participante através do seu envolvimento ativo ou passivo.

Em um programa de horticultura terapêutica os objetivos não são clinicamente definidos e documentados, mas o líder deve ter treinamento no uso da horticultura como uma ferramenta terapêutica.

Horticultura social

 

A horticultura social, também chamada de horticultura comunitária, é uma forma de lazer ou recreação relacionada a plantas e jardinagem.

Nenhuma meta de tratamento é definida, nenhum terapeuta está presente e o foco está nas atividades de interação social e horticultura.

Um típico jardim comunitário ou clube de jardinagem é um bom exemplo de um ambiente de horticultura social.

Horticultura vocacional

 

Um programa de horticultura vocacional, que geralmente é um componente importante de um programa de terapia hortícola, se concentra em fornecer treinamento que permita que os indivíduos trabalhem no setor de horticultura profissionalmente, independentemente ou semi-independentemente.

Esses indivíduos podem ou não ter algum tipo de deficiência.

Promovendo a horta em casa

 

Oferecer um espaço com orientação profissional para que as pessoas aprendam e pratiquem a horticultura é uma excelente ideia.

Mas existe outra forma de promover os benefícios da hortoterapia:

Orientar o cultivo caseiro de hortaliças, vegetais e plantas ornamentais!

É possível promover campanhas informativas, workshops e outras iniciativas que incentivem as pessoas a cultivar em casa (e até mesmo em apartamentos) plantas, flores e temperos.

Além de todos os benefícios citados no início deste artigo, uma horta caseira significa também uma fonte constante de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos.

Agora é a sua vez. Seja na sua casa ou de sua família, o importante é incentivar a atividade física, o contato com a natureza e colher os benefícios da hortoterapia!

Fonte: Previva