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Cuidar de plantas e flores em algum espaço ao ar livre é uma atividade acessível e barata, capaz de trazer benefícios diretos e indiretos à saúde.
Além de estimular a criatividade e a memória visual, a jardinagem melhora a atividade motora e tem um efeito ao mesmo tempo motivador e relaxante.
Por isso mesmo ela é indicada tanto para a manutenção da saúde em idosos quanto para o tratamento de dependentes químicos e pessoas com transtornos mentais ou neurológicos.
Entre os beneficiados pela hortoterapia estão pacientes com depressão, autismo, ansiedade, mal de Alzheimer e síndrome de Down.
A prática da jardinagem e da horticultura também é indicada para pessoas saudáveis de todas as idades como auxiliar na prevenção do estresse, depressão e sedentarismo.
Confira a seguir os benefícios da hortoterapia na área de saúde:
Dependendo da forma de engajamento do beneficiário com a atividade, a prática da hortoterapia pode ser considerada passiva ou ativa.
A hortoterapia passiva consiste em contemplar a natureza, passando alguns minutos sentado próximo a um jardim, horta ou pomar. É indicada principalmente para pacientes em cadeira de rodas ou com doenças degenerativas que impedem uma participação mais ativa.
A hortoterapia ativa, por sua vez, se caracteriza pelo envolvimento direto no processo de criação, organização e manutenção de um espaço verde. Esta é a modalidade mais presente nos projetos de horticultura e jardins terapêuticos.
Cuidar de uma horta ou jardim é uma forma de se sentir útil e produtivo, o que contribui para melhorar a autoestima e a qualidade de vida de maneira geral.
Além disso, a jardinagem pode funcionar como uma terapia ocupacional e social, contribuindo para a inclusão e reinserção social de alguns tipos de pacientes.
No artigo Hortas comunitárias como atividade promotora de saúde: uma experiência em Unidades Básicas de Saúde, um grupo de pesquisadoras da Faculdade de Saúde Pública da USP define a horta como um “lugar de encontro” capaz de propiciar uma nova relação com a unidade de saúde.
Com base em um estudo qualitativo sobre a experiência de hortas comunitárias no município de Embu das Artes (SP), as pesquisadoras identificaram alguns benefícios práticos dessa atividade na saúde das populações atingidas.
Entre eles, destacam-se uma elevação da autoestima e do autocuidado, um maior entusiasmo pela participação, relatos sobre a melhora das condições de saúde, revisão de valores em relação à alimentação e a aquisição de uma nova visão da saúde.
O artigo observa ainda que a prática das hortas mostrou-se uma estratégia complementar ao tratamento de doenças crônicas. Veja o que dizem suas autoras:
Vale a pena ler o artigo. Mesmo que as experiências relatadas no artigo estejam relacionadas à rede pública de saúde, o conteúdo pode ser muito útil para quem busca informações sobre medicina preventiva.
Dependendo do objetivo terapêutico e do público envolvido, pode desenvolver diferentes ações relacionadas à hortoterapia.
Pode se constituir programas voltados exclusivamente para a horticultura ou fazer parte de programas mais abrangentes como, por exemplo, aqueles envolvendo cuidados com idosos ou a promoção da saúde mental.
De acordo com as diretrizes da Associação Norte-americana de Hortoterapia (ANH), podemos classificar essas iniciativas da seguinte forma:
Esta modalidade de hortoterapia pressupõe o envolvimento do beneficiário em atividades facilitadas por um terapeuta treinado para alcançar objetivos de tratamento específicos e documentados.
Trata-se de um processo ativo, que deve ocorrer dentro de um plano de tratamento estabelecido, em que o próprio processo é considerado uma atividade terapêutica e não seu produto final.
A horticultura terapêutica é um processo que utiliza plantas e atividades relacionadas a plantas que propiciam uma melhoria no bem-estar do participante através do seu envolvimento ativo ou passivo.
Em um programa de horticultura terapêutica os objetivos não são clinicamente definidos e documentados, mas o líder deve ter treinamento no uso da horticultura como uma ferramenta terapêutica.
A horticultura social, também chamada de horticultura comunitária, é uma forma de lazer ou recreação relacionada a plantas e jardinagem.
Nenhuma meta de tratamento é definida, nenhum terapeuta está presente e o foco está nas atividades de interação social e horticultura.
Um típico jardim comunitário ou clube de jardinagem é um bom exemplo de um ambiente de horticultura social.
Um programa de horticultura vocacional, que geralmente é um componente importante de um programa de terapia hortícola, se concentra em fornecer treinamento que permita que os indivíduos trabalhem no setor de horticultura profissionalmente, independentemente ou semi-independentemente.
Esses indivíduos podem ou não ter algum tipo de deficiência.
Oferecer um espaço com orientação profissional para que as pessoas aprendam e pratiquem a horticultura é uma excelente ideia.
Mas existe outra forma de promover os benefícios da hortoterapia:
Orientar o cultivo caseiro de hortaliças, vegetais e plantas ornamentais!
É possível promover campanhas informativas, workshops e outras iniciativas que incentivem as pessoas a cultivar em casa (e até mesmo em apartamentos) plantas, flores e temperos.
Além de todos os benefícios citados no início deste artigo, uma horta caseira significa também uma fonte constante de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos.
Agora é a sua vez. Seja na sua casa ou de sua família, o importante é incentivar a atividade física, o contato com a natureza e colher os benefícios da hortoterapia!
Fonte: Previva
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